terça-feira, 17 de junho de 2014

O TROPEÇO DE QUEM O ATACA


Quando os malvados, meus adversários e meus inimigos, investiram contra mim, para comerem as minhas carnes, tropeçaram e caíram. Salmo 27.2

Quem tem e pratica a fé no Senhor Jesus deve entender que desfruta da proteção dEle em todos os momentos e, por isso, não precisa temer as ameaças do inimigo. Não há como nenhum desejo do diabo prevalecer contra aqueles que habitam no esconderijo do Altíssimo e, por esse motivo, podem descansar à sombra do Onipotente (Sl 91.1). Já está decidido que todos aqueles que se levantarem contra os ungidos de Deus tropeçarão e cairão.
O cristão não deve se preocupar com o que os malvados falam a seu respeito. Eles são mestres em mentir, mas não têm poder para nos destruir, a menos que lhe permitamos. O Todo-Poderoso habita em nós e, ainda que todos os demônios do Inferno se reúnam e se lancem contra a nossa vida, nada conseguirão, pois o Maior vive em nós e nos guarda de todo o mal (1 Jo 4.4). Quem está em Cristo se encontra fora da área de atuação do maligno.
No passado, os malvados referidos por Davi eram pessoas que se deixavam usar pelo diabo, mas, na realidade, os verdadeiros malvados eram os espíritos imundos que os dominavam. Hoje, o mesmo sucede, porém a pessoa que lhe faz algum mal não deve merecer a sua ira, e sim a sua misericórdia. É bom orar por aqueles usados pelo inimigo para atingi-lo, pois, muitas vezes, ele os usa para que os amaldiçoemos e, assim, eles se percam para sempre.
Da mesma forma, são os adversários. Sabemos que Satanás e seus demônios são os nossos verdadeiros inimigos (Ef 6.12). No entanto, já foram colocados debaixo dos nossos pés e, ao se levantarem para nos atacar, podemos esmagá-los com uma simples declaração de autoridade e fé feita em Nome de Jesus. Não há nada melhor do que andar em comunhão com Deus, sendo guiado pelo Espírito Santo; agindo desse modo, jamais fracassaremos.
O maligno só investe contra a sua vida para destruí-lo (Jo 10.10a), por isso não deixe que nenhuma das suas obras prevaleça contra você. Fique atento para usar a sua autoridade em Cristo. No momento em que sentir qualquer ataque do mal, repreenda-o em o Nome de Jesus. Assim como o diabo não conseguia tocar no Filho de Deus, também não conseguirá tocar em você (1 Jo 5.18). A posição do cristão diante do poder maligno é de supremacia.
Se você resistir firme na fé, o inimigo que lhe fizer alguma ameaça haverá de tropeçar e cair. Não há como qualquer força infernal se suster diante daquele que confia no Senhor e faz uso das suas prerrogativas. Fomos chamados para sermos uma bênção e, para que isso ocorra, Cristo nos deu poder sobre o mal. Nós venceremos todas as batalhas em Nome dEle.
A derrota do príncipe das trevas é mais que certa, pois Jesus já o venceu e o deixou eternamente aniquilado. Agora é só crer no que o Mestre fez em seu favor e exigir que o diabo, com tudo o que é dele, saia da sua vida, família e de tudo o que lhe pertence. A honra do Onipotente Deus é a sua força em todos os momentos. Não abra mão da sua vitória.

PARA O QUE DEUS O CONSTITUIU?


 (Como está escrito: Por pai de muitas nações te constituí.), perante aquele no qual creu, a saber, Deus, o qual vivifica os mortos e chama as coisas que não são como se já fossem. Romanos 4.17

Depois da salvação, é importante saber para o que fomos constituídos no Reino de Deus. Certamente, o Senhor não nos chamou para ficarmos “sentados na fé”, mas, sim, cumprirmos Seus mandamentos. Para isso, Ele nos fez reis e sacerdotes, herdeiros e embaixadores de Cristo (Ap 1.6; 2 Co 5.20). A nossa missão é muito grande, nobre e preciosa; por isso, não podemos estar em pecado. Com dignidade real, Ele espera que Lhe sirvamos de maneira imaculada.
Isso aconteceu a Abraão, por Ele ter crido no Senhor Deus. Ele foi envolvido pela santidade divina, pois o seu ato de crer foi imputado como justiça (Rm 4.3). A mesma coisa pode ocorrer com você também, tendo em vista que àquele que não pratica, porém crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça (v. 5). Se crer no que o Pai lhe diz, você chegará à medida exata de fé, onde Ele poderá cumprir o que lhe tem prometido (Ef 4.13).
A grande tragédia de uma pessoa é não acreditar no que o Altíssimo lhe diz. A maioria garante que crê, mas isso é só um assentimento mental, pois, ao mesmo tempo, age como se Ele fosse um ilustre ausente em sua vida, abrindo-se para as operações demoníacas. Portanto, decida crer – fazer o que lhe é indicado na Palavra – e veja que o Senhor jamais deixará de cumprir o que tem declarado a seu respeito.
Se Abraão não tivesse decidido crer no que Deus lhe dissera, ele não teria sido pai de uma numerosa multidão. Pelo lado natural, isso parecia impossível. Ele sabia que o seu corpo estava amortecido, e sua mulher, Sara, também idosa, era estéril. No entanto, ao crer em Deus, foi vivificado. A bênção alcançada por ele não foi só para que Isaque viesse dos seus lombos, mas estendeu-se ao patriarca, a fim de, depois que Sara morreu, viesse a se casar de novo aos 137 anos.
Quetura, a nova mulher de Abraão, devia ser jovem, pois teve seis filhos, sem contar que a Bíblia não fala de filhas. Além disso, Abraão teve mais filhos com suas concubinas (Gn 25.1-6). Ainda hoje, Deus vivifica os mortos, ou a parte que está amortecida. Não há razão para ninguém “jogar a toalha” e confessar que o seu tempo passou, pois, se for plano do Senhor e a fé chegar até a esse ponto, a pessoa pode estar certa de que o mesmo poder divino operará em seu favor.
É importante notar que o Altíssimo afirmou que Ele chama à existência as coisas que não são. Alguém pode até dizer que isso é óbvio, porque Ele é Deus e, por isso, tem poder para realizar qualquer coisa. Porém, ao nos revelar esse fato, o Senhor está dizendo que nós também podemos fazer o mesmo. No entanto, Jesus disse que só podia executar algo – chamá-lo à existência – se visse o Pai fazer tal coisa (Jo 5.19). É preciso ouvir – ver – o que Ele faz.
Não podemos brincar de fé, pois somos ordenados a fazer as mesmas obras que Jesus fazia (Jo 14.12). Veja que isso é mandamento e, se não quiser ter problemas no Dia do acerto de contas, trate de colocar a sua fé em ação. Quem crê não mede dificuldade, mas a soluciona.