terça-feira, 2 de julho de 2013

O TRISTE DESTINO DOS VAIDOSOS


Efraim está oprimido e quebrantado no juízo, porque quis andar após a vaidade. Oseias 5.11

A vaidade é o grito de um coração rebelde contra o louvor que ao Senhor é devido. O vaidoso não reconhece que o que ele é, o que tem e o que pode fazer vêm de Deus. Os demônios que levam uma pessoa a esse estágio saltam de felicidade, pois ela será oprimida e quebrantada no juízo. Então, em vez de se livrar dos problemas, ela verá o seu pleito não atendido e, além disso, sairá quebrantada da batalha.
Embora Efraim tenha sido uma das tribos de Israel, muitas vezes seu nome era tomado para representar toda a nação. Os israelitas prosperaram, o que era natural, pois foram colocados na terra que manava leite e mel (Js 21.43). Mas, em vez de render glórias ao Todo-Poderoso por lhes ter concedido tantas bênçãos, eles, dominados pela ingratidão, afastaram-se do Altíssimo e entregaram-se às práticas das outras nações – o que Deus lhes havia proibido.
A história tem-se repetido em todas as gerações. Não são poucas as famílias que foram alcançadas pela Palavra de Deus, mas, depois, quando havia paz, prosperidade e segurança, deixaram-se levar pela tentação de achar que isso lhes ocorreu por acaso. Muitas vezes, os pais continuaram firmes na fé, mas os filhos se desviaram por completo. Então, o diabo voltou a atacá-los com doenças, desastres e demais aflições.
Por que isso acontece? Por causa da vaidade! Ora, quem se deixar levar por qualquer tentação, em qualquer setor ou nível, verá que seu ato é como esbofetear o rosto de Cristo. Jesus pagou um preço tremendo para a nossa redenção eterna e total libertação do reino maligno. No entanto, quem não vigia e não ama o Senhor como deveria volta a ser escravizado pelos sofrimentos.
É preciso vigiar dentro de casa, pois os nossos adversários podem ser membros da nossa família, pessoas que, aos olhos humanos, jamais fariam mal a nós (Mt 10.36). Alguns seriam capazes até de nos doar um órgão do próprio corpo, se necessário; contudo, por não terem experimentado o novo nascimento e, ao mesmo tempo, serem religiosos ou não, eles nos dão certos conselhos que, se aceitos, fazem com que fiquemos nas mãos do diabo.
Os efraimitas não vigiaram; por conta disso, a vaidade voltou a possuir o coração deles. Eles não acreditaram que, quando fossem a juízo contra seus inimigos, seriam oprimidos e quebrantados. Mas foi exatamente isso o que aconteceu. Se você permitir que a vaidade o domine, o mesmo pode ocorrer com sua vida.
Muitos devem ter rido de Oseias, mas, quando os assírios os levaram em cativeiro, lembraram-se da advertência do profeta quando já era tarde, pois o julgamento havia acontecido e, assim, jamais voltaram a ser uma nação.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

OBSERVE OS LIMITES


Os príncipes de Judá são como os que traspassam os limites; derramarei, pois, o meu furor sobre eles como água. Oseias 5.10

Aqueles que servem a Deus não devem agir como os perdidos, os quais nem se interessam em saber se há limites para suas ações. Os salvos precisam ter outro procedimento: verificar sempre se não se têm excedido no que fazem. Os mandamentos divinos nos dão limites; por isso, se os guardarmos, seremos premiados com as revelações da Palavra e protegidos contra os ataques do inimigo. Com isso, viveremos em sucesso completo.
Ao nos proibir de tomar certas atitudes, que são normais e prazerosas para os ímpios, o Senhor está resguardando-nos das operações malignas que acompanham quem as pratica. Tudo o que Deus nos impede de fazer nos é vedado para o nosso próprio benefício. Os perdidos não participam da natureza divina, não são guiados pelo Espírito Santo e, por isso, sempre são atacados pelo Inferno. Já os filhos do Senhor são o prazer dEle, que os conduz em triunfo (2 Co 2.14).
Os príncipes de Judá não viram problema em traspassar os limites, mas foram avisados de que seriam atormentados pelo furor de Deus. Não teria sido melhor se tivessem aceitado a limitação que o Altíssimo lhes impusera? No entanto, não quiseram saber disso; consequentemente, foram levados para a Babilônia, a fim de aprenderem a não brincar com as resoluções divinas. Se tivessem se submetido à orientação divina, não teriam sofrido tal ação da parte do Senhor.
Se José do Egito – que aparentemente não tinha futuro, já que fora vendido como escravo – não tivesse permanecido firme, santo, o que teria sido dele? Ele fora cobiçado pela mulher de seu senhor e, caso tivesse ocorrido um envolvimento com ela, até poderia ter levado uma boa vida naquela casa; mas, no final, teria recebido a condenação eterna (Gn 39.7-23). Mesmo na posição de completa humilhação, preferiu honrar o Senhor, que o estava preparando para uma grande obra.
Não ceda na sua posição de filho de Deus. O Senhor nunca foi mal para com ninguém. Ele sabe o que é melhor para sua vida e, por isso, permite que as provações lhe sobrevenham. Saiba que Sua graça é suficiente em qualquer situação. O segredo é não se rebelar contra a vontade divina nem aceitar as sugestões do diabo (Tg 1.2-4). Seja constante e inabalável naquilo que você já ouviu de Deus, pois Ele é fiel Cumpridor do que promete.
Se não traspassar os limites que lhe foram estabelecidos, haverá derramamento da parte do Senhor sobre a sua vida, mas da Sua graça. Com isso, você verá que Ele escolheu o melhor para você ter e desfrutar; porém, era preciso passar pelas provas para que tivesse a capacidade de receber o que já lhe estava preparado. Não frustre o Altíssimo; caminhe firme em direção ao pódio, pois é lá que Ele o quer ver.