sexta-feira, 26 de abril de 2013

O RECADO DE JESUS A PAULO


E, na noite seguinte, apresentando-se-lhe o Senhor, disse: Paulo, tem ânimo! Porque, como de mim testificaste em Jerusalém, assim importa que testifiques também em Roma. Atos 23.11

Para pregar o Evangelho, temos de batalhar somente com as armas da justiça. De outro modo, os perdidos não terão a oportunidade de ouvir a mensagem da salvação. Não podemos deixar que o maligno nos enfureça e, com isso, ajamos fora do plano divino. Por isso, jamais peça a morte dos que resistem à pregação da Verdade, por exemplo, pois o Senhor, de fato, deseja que todos venham ao pleno conhecimento da Sua vontade.
O Altíssimo não precisa que lancemos mão de artimanhas, enganos ou algum subterfúgio para levar os perdidos à salvação; então, se usarmos tais coisas, nosso trabalho terá sido em vão. Os meios que Ele nos dá são os registrados nas Escrituras. As pessoas que fazem o que chamam de obra de Deus, de modo oposto ao bíblico, perdem tempo e estão excluídas da proteção divina.
Somos autorizados a levar somente a vida e nunca a morte. Se a obra de alguém for feita com desonestidade, injustiça ou iniquidade, ele terá prejudicado o trabalho divino, deixando-se enganar pelo mesmo espírito que faz com que oposições se levantem contra a Mensagem da salvação. O Evangelho não crescerá com o uso de fogo estranho. Os que ultrapassam a doutrina bíblica não veem e nunca verão o Senhor.
Na realização da Sua obra, o Pai não destruirá as vidas que se opõem à Verdade; pois, se o fizesse, estaria anunciando que Ele mudou, e isso jamais ocorrerá (Hb 13.8). Somente o amor pode vencer o ódio, só a verdade vencerá a mentira, e a luz destruirá as trevas. O modo de agir do Altíssimo nunca se assemelhará ao do demônio. A verdade é que ainda será preciso que muitos percam a vida, a fim de que outros sejam salvos.
Sempre devemos aproveitar as oportunidades que se nos surgem; mas, ao mesmo tempo, diante de qualquer perseguição, temos de ficar serenos e não desperdiçar o momento certo de levar a Luz aos corações aflitos. O Senhor ama e quer salvar até os mais ferrenhos opositores da Verdade; por isso, Ele não os destruirá de modo algum.
Nossa missão é pregar a Mensagem da salvação. Se, no cumprimento dela, você tiver de passar por tempos difíceis, não caia na tentação de tentar resolver as coisas por si mesmo nem use de meios escusos para livrar-se de algum contratempo. O segredo é ter coragem para falar de Jesus tanto em Jerusalém como em Roma. Afinal, o poder divino lhe foi dado para realizar a obra da mesma maneira que o Senhor Jesus a fazia (Jo 14.12).

quinta-feira, 25 de abril de 2013

A CEGUEIRA DO PECADO


E os correios foram passando de cidade em cidade, pela terra de Efraim e Manassés até Zebulom; porém riram-se e zombaram deles. 2 Crônicas 30.10

A pior coisa que pode acontecer a alguém que conhece o Senhor é perder o amor por Ele. Aquele a quem isso sucede embrenha-se cada vez mais no reino das trevas, e, a partir desse erro, os sofrimentos passam a ser uma constante em sua vida. Há quem já esteja tão tomado pelo maligno que não sente mais desejo de voltar para o Pai, apesar de estar provando o quanto o diabo é mau. O que está afastado do Altíssimo não percebe que é o responsável pela própria penúria.
Pelo fato de se distanciar do Senhor, a visão espiritual dessa pessoa acaba e, se não houver arrependimento, o fim dela será terrível. Quando o rei Jeroboão dividiu o reino de Israel, levando dez tribos a formarem o reino do Norte, que ficou com o nome de Israel (1 Rs 11), ele era a esperança de milhares que não suportavam o fardo pesado do rei Roboão. Mas o que se viu a seguir foi o pior que lhes poderia ter acontecido – eles se deram à feitiçaria.
Já com o reino de Judá sucedeu o contrário. Apesar de ter havido uns reis imprudentes em Judá, a maioria foi temente a Deus. Ezequias, por exemplo, filho de Acaz, que foi perverso nos dias do reinado de seu pai, viu o reino do Norte ser invadido pelos assírios e os cabeças do povo serem levados em cativeiro, de onde nunca mais voltaram. Ao assumir o reinado de Judá, logo tratou de trazer seu povo ao Senhor (2 Cr 29.1-11).
Com isso, o reino de Ezequias - o qual contava com a ajuda de Isaías, um profeta muito usado pelo Senhor - foi estabelecido. Alguns anos mais tarde, quando Senaqueribe quis invadir seu território, Ezequias provou ser homem de Deus, resistindo à invasão do inimigo. O resultado da ousadia do rei assírio foi desastroso para este intruso, pois voltou à sua terra depois de ter visto um anjo de Deus matar 185 mil dos seus soldados em uma noite (2 Rs 19.35).
Em seus dias de apogeu, o rei Ezequias foi mais prudente do que seus antecessores, pois buscou o Altíssimo. Com tudo dando certo, ele decidiu comemorar a Páscoa em Jerusalém e sentiu que deveria convidar de Israel as pessoas que não haviam sido levadas cativas pelos assírios. Assim, o rei mandou que os correios fossem de cidade em cidade chamá-las para se juntarem a ele nessa comemoração. Já não havia temor de Deus em muitos deles, pois riram e zombaram daqueles que lhes davam o convite (2 Cr 30).
Hoje, muitos “doutores e sábios” da nossa geração têm esse mesmo desprezo ao ouvirem a respeito da salvação em Jesus. Diante disso, por acharem que não precisam do Todo-Poderoso, sofrerão amargamente no lago de fogo ardente por toda a eternidade. No entanto, mesmo sabendo disso, não deixe de falar do amor de Deus, pois alguns darão ouvidos a essa mensagem.