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sábado, 15 de fevereiro de 2014

APÓS O SUCESSO, O RECEIO


E edificou cidades fortes em Judá, porque a terra estava quieta, e não havia guerra contra ele naqueles anos, porquanto o SENHOR lhe dera repouso. 2 Crônicas 14.6


É incrível como os cristãos não vigiam contra as ciladas do inimigo. Normalmente, a pessoa se achega ao Evangelho está cheia de problemas e, em alguns casos, completamente derrotada; porém, ao se converter, a vida dela é mudada. Com o passar dos dias, a prosperidade chega, e, se ela não vigiar e orar, cairá na tentação de achar que não precisa estar sempre na igreja, nem ler a Bíblia, tampouco orar como no início da caminhada com Cristo.
O diabo se preocupa muito com aquele que se torna uma ameaça para ele. No início do reinado, Asa se deixou usar pela fé, e, com isso, o seu reino foi abençoado. O povo de Judá chegou a ter dez anos de paz. O rei que provara da bondade de Deus ordenou que a mensagem do Altíssimo passasse por todo o país e fossem tirados os objetos de idolatria e feitiçaria. A verdade é que o avivamento sempre traz paz e prosperidade.
A fé nos faz amar a Deus em primeiro lugar e também o próximo como a nós mesmos. Ela faz com que nos interessemos pelo Reino dos Céus, e, por isso, como já sabemos, o diabo passa a nos atacar de modo diferente do que fazia antes. O esforço dele é tirar-nos da graça divina, levando-nos a nos tornar religiosos. As práticas religiosas, criadas pelo homem, são tão nocivas quanto os atos realizados na feitiçaria.
Enquanto andou guiado pelo Espírito de Deus, o rei Asa viu a prosperidade surgir em seu país e alcançar todo o povo. Eram dias maravilhosos, mas, mesmo vendo tudo aquilo, em vez de dar o louvor ao Senhor, decidiu fazer algo que, um dia, daria abertura para o mal. O diabo mudou os planos para tirar o povo da presença divina. Contudo, o rei não atinou para isso nem orou para que o Altíssimo lhe revelasse se o que sentia vinha dEle ou do diabo.
Quem anda na fé vê as batalhas enfraquecendo, pois o inimigo sabe que não pode fazer frente a quem é guiado pelo Deus dos Exércitos de Israel. Com o tempo, parece que o diabo não se importa mais conosco, mas isso é puro engano; Satanás nunca deixa de nos tentar. Na verdade, os planos é que mudam. O que vem de maneira sutil não é menos perigoso do que uma doença incurável ou outro ataque mortífero do Inferno.
Às vezes, o adversário usa o plano do orgulho, da prostituição, ou também, como estamos vendo neste estudo, o do receio; com isso, a alma do herói de Deus que não vigia passa a considerar perigosas muitas das suas investidas de fé. O maligno modifica os planos, mas não os seus maus propósitos. Por fim, quando menos se espera, deparamo-nos com uma agressão descomunal como a que Asa teve pelo etíope Zerá.
O etíope partiu contra Asa com 1 milhão de soldados e 300 carros. Eram quase dois soldados etíopes para um de Judá. Humanamente falando, não havia saída. Entretanto, o rei de Judá conhecia o Senhor e clamou por socorro, e aquele inimigo foi derrotado. Se você também se deixou levar pela vaidade, pelo receio ou por qualquer obra do Inferno, clame, pois Deus o ouvirá.

sábado, 4 de janeiro de 2014

DESCLASSIFICADOS POR POUCO


Eis que eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará. Gálatas 5.2

Paulo ficou irado com a ignorância dos gálatas. Eles se deixaram influenciar pelas mentiras do inimigo. O diabo usou algumas pessoas para desviá-los de Cristo, ainda que não tenham falado mal do Senhor. Aqueles irmãos poderiam continuar dizendo-se cristãos. Tinham apenas que se deixar circuncidar. Os argumentos dos defensores da circuncisão eram fortes demais, pois enredaram muitos com aquela doutrina.
Em nossos dias, há grupos que se afirmam evangélicos, mas defendem princípios do judaísmo. Para eles, os rudimentos da Lei são importantes, pois guardam dias, meses, festas e demais estatutos ordenados por Moisés aos israelitas. Em Atos 15.20, somente quatro abstenções permaneceram para que fossem observadas pela Igreja de Cristo. Aqueles que têm aprovado o que foi abolido são meninos na fé (Hb 5.13).
Aqueles que almejam agradar a Deus devem vigiar e orar, para não se distanciarem de Cristo. A circuncisão era mandamento do Antigo Testamento, porém os gálatas ficaram confusos com as explicações desse ritual judaico. Da mesma maneira, confundem-se muitos que propagam a guarda do sábado. Para eles, o que Jesus ensinou sobre o sábado não tem maior valor do que a Lei.
Há quem ensine que devemos comemorar as festas dos tabernáculos. Ora, essa e outras festas da Antiga Aliança nada têm a ver conosco. Não há como ser de Cristo e guardar essas ordenanças que caducaram e, por isso, não foram reconhecidas como obrigações a serem observadas pelos que aceitaram Jesus como Salvador. Não ganharemos nenhum judeu para a salvação em Cristo, se nos deixarmos levar por qualquer preceito que a Palavra não endosse.
O Evangelho é superior a todas as ordenações religiosas. Ainda que alguma boa igreja invente algo ou volte às práticas judaicas, ela não deve ser levada a sério. Tal recomendação é condenada explicitamente nesse versículo. Quem se der a essas coisas será desligado de Cristo e para nada será aproveitado pelo Senhor. A menos que não queira ser aproveitado, você pode se dar a esses costumes religiosos.
Agora, imagine o que acontece com a pessoa que venera quem foi usado pelo Altíssimo no passado. Não há sequer uma recomendação no Livro Santo sobre tal ato. Pelo contrário, há proibições bem claras sobre esse assunto (Êx 20.4,5). Jesus, quando tentado no deserto, disse que somente ao Onipotente devemos adorar (Mt 4.10). Quem invoca alguém que morreu injustiçado ou, em algum tempo, foi usado para nada será aproveitado.
Diante disso tudo, o que você fará? Quanto a mim, quero esforçar-me para ser útil na obra divina. Sem dúvida, ser chamado para atuar na obra da salvação é um altíssimo privilégio que, em hipótese alguma, deve ser maculado com práticas de outras religiões. A opção certa é respeitar a Palavra sempre.