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domingo, 16 de março de 2014

Diversos - 12/03 à 16/03/2014


12/03/2014 - EM QUE TEMOS DE NOS GLORIAR

Assim diz o SENHOR: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem se glorie o forte na sua força; não se glorie o rico nas suas riquezas. Mas o que se gloriar glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o SENHOR, que faço beneficência, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o SENHOR. Jeremias 9.23,24

O versículo que estamos estudando fala de um mandamento sobre a nossa alegria no Altíssimo. A verdade é que Ele nos encheu de poder para fazer a Sua obra e, por isso, agora, ensina-nos o que fazer a fim de não perdermos a eficácia do Seu poder; pois, como disse o Senhor Jesus, sem Ele não podemos fazer absolutamente nada (Jo 15.5). Cristo deve agradar-Se da nossa ação de obediência às Suas ordens.
Com a unção que recebemos quando fomos batizados no Espírito Santo, ganhamos a Sua sabedoria. Contudo, não nos devemos gloriar nela, e sim nEle. Às vezes, no momento em que estamos em espírito, conseguimos não só falar e orar com ousadia, como também tomar as mais sensatas e produtivas decisões (At 4.31). No entanto, somos advertidos a não nos esquecermos de que isso é dom recebido de Deus e deve ser usado unicamente para a glória dEle (Rm 11.36).
O forte não deve gloriar-se na própria força. As pressões que o Inferno faz, muitas vezes, parecem que vão nos destruir. Porém, por sermos dirigidos e abrigados no Senhor, com uma simples oração, jogamos todas as barreiras por terra. A força de Deus em nós quando agimos em Seu Nome é poderosa; entretanto, jamais pense que isso ocorreu por sua causa, e sim por Ele estar em você.
Quando uma pessoa resolve seguir as orientações divinas, muitas vezes não observa o que Deus faz por ela. Ao colocar o Reino dos Céus e a Sua justiça em primeiro lugar, ela vê o poder do Senhor multiplicar suas rendas e trazer prosperidade para a sua casa. No entanto, em alguns momentos, ela é tentada a considerar que aquilo vem por causa da sua capacidade de negociar e gerenciar o que tem. Dê a Deus a glória, pois é Ele quem faz isso.
Por estarmos em união com o Altíssimo, tornamo-nos sábios, fortes e prósperos, mas devemos gloriar-nos somente em saber que Ele é o Senhor. Não há força que possa fazer-Lhe frente, impedir o avanço da Sua obra ou destruir a Sua igreja. Não há outro modo nem haverá, pois só o Senhor é Deus (Dt 4.39). Essa é a nossa glória!
Ele faz beneficência – executa o ato de fazer o bem. Ele faz juízo e, na verdade, já fez, pois derrotou o diabo que nos tinha em suas mãos. Quando Seu povo ora, Ele faz justiça na terra. Tome isso como missão, pois o Senhor disse que quem nEle cresse também faria as obras que Ele fazia  (Jo 14.12). Quando estiver orando e sentir de usar o poder divino, no mesmo instante, faça o bem, execute o juízo e exija o fim das obras do mal.
Esse é o melhor modo de agradar ao Altíssimo. Com isso, até os desejos do seu coração serão supridos. Dessas atitudes Ele Se agrada e recompensa.
Em Cristo, com amor,

12/03/2014 - A certeza

Pr. Lauro Doriel

Tendo por certo isto mesmo: que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao Dia de Jesus Cristo (Filipenses 1.6).

Quando colocamos os problemas nas mãos de Deus, temos de ter a certeza – ou seja, a fé em nosso coração – de que Ele começou a boa obra e a terminará. Muitas pessoas não recebem a bênção exatamente por não terem essa confiança no Senhor. O familiar melhora um pouco, mas, se tem uma recaída, a pessoa não permanece firme em sua fé.
O profeta Elias orou para que chovesse e, aparentemente, nada havia mudado (1 Rs 18.44). Mas, ao saber que foi vista uma pequena nuvem, entendeu que Deus havia começado a boa obra e creu que o milagre estava sendo realizado.
Deus é fiel para cumprir o que promete. Medite nisso.
A paz.
Pr. Lauro Doriel

13/03/2014 - O QUE DEUS NÃO SUPORTA

Não tragais mais ofertas debalde; o incenso é para mim abominação, e também as Festas da Lua Nova, e os sábados, e a convocação das congregações; não posso suportar iniquidade, nem mesmo o ajuntamento solene. Isaías 1.13

A mudança de propósito nas ofertas, as quais deviam ser entregues por orientação do Senhor, fez com que Ele proibisse tal prática, porque a intenção dos ofertantes não era mais Lhe agradar, mas enganá-Lo, pois eles as levavam com o coração cheio de pecado. Por esse motivo, Deus disse que não suportava mais a iniquidade deles nem mesmo o ajuntamento solene. Será que não temos feito o mesmo hoje? O que o Altíssimo diria das suas “doações”?
Deus não permite que Lhe seja oferecido algo inútil, como costumes religiosos ou tudo o que o coração do ofertante determina, pois o Pai celeste declara, nas Escrituras, que o coração humano é corrupto e, por isso, não Lhe pode trazer contentamento.  O Senhor espera que confessemos a Ele, rasgando as “nossas vestes”, o que se passa dentro de nós, pois, somente quando formos sinceros diante do altar, Ele nos aceitará.
O incenso era um tipo  de adoração, e as pessoas o acendiam para que o cheiro fosse agradável ao Senhor; no entanto, o que queimava em cada coração era abominável diante de Deus. Hoje, muitos aprendem a louvar com palavras bonitas, mas abrigam todo tipo de erro em seu espírito. Quem oculta o pecado tem o seu “louvor” rejeitado, como algo repugnante aos olhos do Pai.
As festas religiosas também não agradam a Deus. De que adianta fazer uma corrente para se livrar de algum sofrimento, se há pecado não confessado. Há quem chegue à loucura de pedir à pessoa a qual enganou que ore com ela, mesmo permanecendo na mentira e  escondendo dela o prejuízo físico, monetário ou moral que lhe causou. Ora, o Deus santo Se enoja com esse procedimento, e, no transbordar dessa insatisfação, o juízo dEle pode ser executado.
Do mesmo modo, o Altíssimo não considera a guarda do sábado de muitas pessoas, embora elas façam com “a melhor das intenções”. No entanto, o homem não foi feito por causa do sábado, mas este foi feito por causa do homem (Mc 2.27). O véu da iniquidade no coração de muitos, além de não lhes permitir receber o entendimento desse assunto, faz com que o ajuntamento solene não tenha valor.
Cada quantia recebida de modo desonesto, os enganos não confessados e os desejos imundos no coração provocam a ira divina. Por essa razão, a pessoa que erra tem a obrigação de expurgar o “veneno” que tal ação lhe trouxe por meio de uma confissão real, sincera e total. Caso esconda um só detalhe, o maligno permanece nela.
Quantas orações você tem feito as quais não são respondidas? Não é hora de parar de se enganar? Ao levar a sua oferta ao Senhor e, então, lembrar-se de alguém que tenha algo contra você, deixe-a diante do altar e procure tal pessoa a fim de se acertar com ela, ainda que ela nem saiba o pecado que você cometeu. Após esse ato, volte e apresente a sua oferta!

14/03/2014 - SERÁ QUE VOCÊ É LOUCO?

No rosto do sábio se vê a sabedoria, mas os olhos do louco estão nas extremidades da terra. Provérbios 17.24

Quando se olha para alguém que anda com Deus, logo se vê a santidade. É como se o Senhor dissesse que nele podemos confiar, pois, além de não nos fazer mal, ele tem algo a nos dar. Porém, ao olharmos para um cristão que está fora de sintonia com o Pai celestial, preso a um tipo de pecado, mesmo que se esforce para esconder sua transgressão, vemos que há algo errado. O testemunho que o Senhor nos dá dessa pessoa é sempre fiel.
Não há como alguém com a semente do erro se esconder de quem tem e está em comunhão com o Espírito de Deus, pois Ele não se engana nem nos deixa enganados (Dn 2.22). Por isso, sentimos que existe algo errado. Os salvos percebem quando alguém está sob a influência do inimigo, pois, assim como a santidade faz-nos exalar o perfume de Cristo (2 Co 2.15), o pecado exala algo como um odor bem ruim.
O texto fala dos olhos do louco, a atenção de quem não se importa em observar o que é ruim, em seguir as tentações e, com isso, perder a sua salvação. Quem já está tomado pela loucura passa a ter interesse nas coisas extremas da terra. Para ele, não há nada de mais em ver, estudar e até provar o que as pessoas que se perderam fazem. O melhor, no entanto, é observar o que o Senhor diz e não se submeter ao que traz prejuízos.
Louca é a pessoa que já foi iluminada, mas, quando vê em algum site a notícia de que alguém se deixou fotografar com pouca roupa, ou nu, logo vai conferir. Se ele toma conhecimento de que duas garotas ou dois rapazes estão se beijando, rapidamente abre a página para ver. Ele não percebe que o espírito da loucura está envolvendo-o e, em pouco tempo, não se importará em agir da mesma forma.
De modo similar acontece com as drogas, a prostituição ou a desonestidade. Entretanto, por que alguém decide se dar a esse tipo de prática se não há condenação nem opressão do maligno para quem vive em santidade com Jesus? (Rm 8.1) O Senhor perguntou se, quando Ele vier, encontraria fé na terra (Lc 18.8). Isso deve servir de alerta para que a loucura não venha tomar conta de você nem influenciá-lo, pois, se o fizer, você será condenado.
O Senhor permite que a loucura tome posse da vida de um salvo, por causa do desprezo que essa pessoa tem pela Palavra dEle. Leia Deuteronômio 28.15 e você poderá verificar essa afirmação. No versículo 28 do mesmo capítulo, o Altíssimo diz que, com a permissão dEle, o estado de alienação espiritual será senhor de quem O despreza. Na verdade, ao desprezar a voz do Pastor, a pessoa já se deixou contaminar pela loucura.
Se você deseja viver bem, protegido pelo Senhor e sem se deixar levar pelas mentiras do inimigo, fuja das extremidades da terra. Você não será tido por inocente se não vigiar e orar para não entrar em tentação. Ninguém pode se eximir da responsabilidade dos seus atos, pois cada um opta por colocar ou não os olhos nos extremos.

15/03/2014 - O ERRO FOI ENDURECER O CORAÇÃO

Não endureçais o coração, como em Meribá e como no dia da tentação no deserto. Salmo 95.8
Aqui o Senhor relata dois eventos. Vamos falar do que aconteceu em Meribá, quando o povo de Deus murmurou devido à falta de água. Ao vê-los de novo em murmuração, Moisés perdeu o domínio próprio e, irritado, feriu a rocha duas vezes. Ele não tinha atinado para o que o Senhor lhe ordenara – falar a rocha – e agiu por conta própria (Nm 20.2-13).

O que aprendemos com Moisés, considerado o homem mais manso da terra, é muito significativo (Nm 12.3). Mesmo as pessoas seguras no que falam e fazem, se forem levadas a um estresse muito grande, poderão perder a paciência e agir fora de controle. Por isso, sempre devemos manter a calma e jamais fazer o que não nos foi dito. Um ato aparentemente simples pode trazer consequências prejudiciais.
Houve dois momentos em que o Senhor mandou que tirasse água da rocha. No primeiro, Moisés teria de ferir a pedra, da qual sairia água (Êx 17.5,6). Na segunda vez, a orientação foi para que falasse à rocha (Nm 20.8). Sempre preste atenção ao que lhe é dito, pois, por uma simples distração, você pode cometer um erro grande que prejudicará alguém, o plano de Deus ou você mesmo. Ora, o Altíssimo nunca lhe diria que fizesse algo que não fosse da vontade dEle.
Jesus era a Rocha que conduzia o povo de Israel. Ele só podia ser ferido uma vez e, como Moisés não observou o que lhe havia sido ordenado, feriu a rocha duas vezes e, com isso, perdeu o direito de introduzir os filhos de Israel na Terra da Promessa. Qualquer ato fora da ordem do Senhor é pura responsabilidade de quem o faz. O pior é que, se fizermos o que não nos foi autorizado pelo Altíssimo, sofreremos alguma pena.
Veja bem que Deus não mudou a Sua posição. Moisés trabalhou muito para tirar os israelitas do Egito e fazê-los passar pelo mar Vermelho. Depois de conduzi-los por 40 anos pelo deserto, ao chegar o momento de passar o Jordão, Moisés foi morto pelo próprio Deus. A sua distração em cumprir as ordens do Senhor o fez perder o privilégio de colocar a congregação no lugar prometido.
Nunca saia dos limites da revelação e sempre preste atenção às orientações do Senhor. Não crie doutrina para chamar para si a aprovação de alguém nem encher a igreja ou dominar o povo (Gl 1.10). Não há necessidade que justifique uma má ação. Fique dentro do que está registrado nas Escrituras para não ser desclassificado. Não importa quanto tempo você serve fielmente a Deus; se vier a transgredir, sua última ação lhe trará uma pena.
O Todo-Poderoso não muda nunca (Tg 1.17). Quem ultrapassar a doutrina de Cristo não O terá mais como o seu Deus. Todo aquele que se corrompe não tem o Pai nem o Filho. A recomendação é sermos fiéis até a morte, pois, assim, receberemos a coroa da vida (Ap 2.10). O fiel escapa de qualquer condenação (Rm 8.1).

16/03/2014 - ALEGRE O CORAÇÃO DO SENHOR

Filho meu, se o teu coração for sábio, alegrar-se-á o meu coração, sim, o meu próprio. Provérbios 23.15

Há uma diferença entre a humanidade. Apesar de todos descenderem de Adão e Eva, somente aqueles que se convertem e perseveram na doutrina de Cristo são nomeados filhos de Deus; as demais são criaturas do Senhor. Os salvos são amados pelo Pai, uma vez que dão atenção a Seus mandamentos e se esforçam para cumpri-los. Por esse motivo, conseguem ouvir a voz do Altíssimo, a qual é transmitida pela Palavra.
No entanto, existem filhos que não se importam em buscar e viver a sabedoria. Alguns, por não terem sido ensinados do modo correto, não procuram aprender a vontade do Altíssimo e, por causa disso, não se tornam sábios. Os pais terrenos ficam entristecidos quando seus filhos agem nesciamente, e o Senhor muito mais. Ele nos tem dado o Seu Espírito Santo, a fim de vermos como Ele vê e tomarmos decisões inteligentes, as quais nos darão muito prazer.
As pessoas que aprendem o caminho do Altíssimo e andam nele não se deixam enganar pelo inimigo e, por isso, estão sempre prosperando e vivendo vitoriosamente. Não há razão para o cristão viver em pecado, sujando-se e, por fim, sendo destinado à ira eterna. Por não pensarem nessa verdade, muitos, na primeira tentação, caem em pecado. Os que não respeitam os limites estabelecidos por Deus se desclassificam para o que Ele planeja fazer por intermédio deles.
Ao declarar que colocou as nossas enfermidades sobre Jesus, Deus mostra que deseja que Seus filhos vivam com saúde; por essa razão, não temos mais de sofrê-las nem permiti-las em nós. Quem realmente confia na Palavra deve acreditar que tudo o que ela anuncia é verdade.  Não deixe que nenhum mal se instale em seu corpo. Se Ele sofreu as nossas enfermidades, por que temos de padecê-las?
Os sábios tomam para si a declaração que o Senhor fez por intermédio de Paulo, quando afirmou que, segundo as Suas riquezas em glória, por Cristo Jesus, Deus supriria todas as nossas necessidades (Fl 4.19). Ora, ter o conhecimento desse versículo, mas não reivindicá-lo é o mesmo que não acreditar no Senhor. Não aceite que o inimigo o oprima com miséria ou com qualquer outro mal, pois o Todo-Poderoso supre todas as suas necessidades.
Aqueles que têm sabedoria alegram o coração do Senhor, vivendo com saúde e em comunhão com Ele. Para esses, as dificuldades não os envergonham nem os entristecem, pois as consideram oportunidades para exercer o seu direito no Filho de Deus. Seja o que for que estiver oprimindo você, vá a Deus em oração e denuncie isso. Ao mesmo tempo, exija a saída do mal.
O próprio coração do Pai se alegra com todos aqueles que ousam crer em Sua Palavra. Isso significa que não receberão respostas negativas da parte de Deus no momento em que reivindicarem o que lhes pertence em Cristo. A maior luta que o povo de Deus pode ter é não se firmar na Palavra, não tomando posse do que lhe pertence em Jesus.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

A SAGA DE JÓ


Por que o que eu temia me veio, e o que receava me aconteceu? Jó 3.25

A participação de Satanás na reunião que o Senhor fazia com os Seus filhos é um pouco estranha e quase inacreditável, mas é verdadeira, porque assim a Escritura nos revela (Jó 1.6). Isso já é o bastante para ficarmos longe de qualquer mal e não nos envolvermos com o que é errado. Desse modo, ficamos livres de que o Altíssimo receba um pedido do diabo para nos tocar. Esse entendimento mostra que temos de estar limpos sempre.
Como Deus é onisciente, Ele sabia o motivo de Satanás ali comparecer. Não dá para esconder nada do Senhor, a menos que desejemos passar por sofrimentos. O diabo, o qual tenta uma pessoa e consegue fazer com que ela lhe obedeça, sem dúvida pleiteará ao Altíssimo o direito de oprimir tal vida. Se, um dia, você cair - o bom seria que isso nunca ocorresse -, deverá imediatamente confessar seu erro a Deus e pedir a ajuda dEle.
Não tenha pecado escondido, pois o Pai celeste não poderá justificá-lo se você tentar ocultar seu erro. A Bíblia declara que, se confessarmos os nossos pecados, o Senhor é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça (1 Jo 1.9). Por que não fazer isso agora? Se existe algo errado em sua vida, procure ser franco com o Todo-Poderoso e confesse seus erros. A seguir, creia que Ele lhe perdoou e purificou de toda iniquidade.
De acordo com a narrativa bíblica, na primeira permissão, o diabo mata os bois e jumentos de Jó, bem como os servos que tomavam conta dos animais. Depois, as ovelhas e os servos que as guardavam e, logo a seguir, os camelos e os seus cuidadores (Jó 1). É interessante notar que o justo Jó não orou para que outras coisas não acontecessem mais. Por fim, o diabo mata seus filhos e suas filhas que estavam reunidos na casa do irmão primogênito. Mesmo assim, ele não ora em favor dele nem de sua esposa.
Deus permitiu que Satanás tocasse em Jó, desde que não o matasse. O resultado foi que ele ficou como se fosse uma só ferida e, desde o alto da cabeça até a planta dos pés, não havia um lugar que não estivesse podre (Jó 2.7). Ele saiu de casa e se assentou na cinza, e com cacos de telha se raspava. Fica evidente que o diabo pode conseguir autorização para fazer a pessoa sofrer e, por fim, matá-la. No caso de Jó, essa autorização não foi plena.
Jó descobriu que a causa disso tudo foi a coisa que mais temia e receava que lhe aconteceria. A Escritura Sagrada diz que Deus não nos deu o espírito de medo, mas, sim, de poder, amor e moderação (2 Tm 1.7). Aos cristãos o Altíssimo concedeu o Seu Espírito Santo, o qual intercede por eles com gemidos inexprimíveis (Rm 8.26). O Consolador nos faz clamar a Deus como nosso Pai, por isso conseguimos a atenção de Pai para filho. Não perca esse privilégio!
A lição é que não devemos ter pecados escondidos, a fim de que o inimigo nos requeira para colocar em nós os seus males. Ele pediu que lhe fosse permitido cirandar Pedro, mas Jesus rogou por esse discípulo (Lc 22.31,32). O Salvador ainda roga por nós quando um pedido igual ao de Pedro é feito. Seja, portanto, cumpridor dos mandamentos e terá o amor divino ao seu lado.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

NÃO CARREGUE UM “DEFUNTO” EM SEU ESPÍRITO


Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta. Tiago 2.26

Quem tem fé agrada a Deus, pois ouve a Sua Palavra e não a despreza. Não há uma pessoa sequer que, tendo escutado a pregação do Evangelho, não saiba o que fazer. Essa certeza que chega ao coração de quem dá ouvidos às Escrituras é a fé. A pessoa que a descarta jamais agradará ao Senhor (Hb 11.6).
Se você não tem fé, nem precisa orar. No entanto, quem pode garantir que você não a possui? Afinal, sem ela você não estaria lendo este artigo. Mesmo pequena, se a fé for empregada de modo certo, a bênção será sua. A maioria das pessoas confunde fé com desejo. Ora, o desejo nasce de uma necessidade, e a fé, das promessas de Deus. O desejo é algo que se almeja, já a fé é uma certeza das coisas que se esperam (Hb 11.1).
Se o espírito sai de um corpo, a pessoa se torna um defunto. Do mesmo modo, se a sua fé não tem obras, ela se iguala a um corpo sem espírito (Tg 2.26). Sem dúvida, há muita gente carregando um “defunto” – a fé sem obras em seu coração. Quem não coloca a fé em ação faz um grande mal a si, pois é preciso usá-la sempre. Portanto, caso não haja necessidade de fazer uma oração por uma causa particular, interceda por alguém que esteja sofrendo.
Deus depositou uma grande esperança em você ao lhe dar a fé. Com ela, você se livra dos problemas, consegue operar do mesmo modo que Jesus e tem condições para agir em Nome dEle, colocando o poder divino em ação. Então, quando você crê, esse poder o ajuda a vencer. Ao passo que, nada será feito para quem duvida.
Abraão recebeu a graça de ser pai de uma numerosa família. Contudo, foi provado até chegar aos cem anos, quando Isaque nasceu (Gn 21.5). Porém, durante todo o tempo, ele confessava que se chamava Abraão – pai de multidões de nações (Gn 17.5). Embora tudo atestasse que isso não era nem seria verdade, ele estava certíssimo de que o Senhor era poderoso para confirmar a Sua promessa (Hb 10.23).
O que você tem sentido do Altíssimo? A certeza de que certa bênção lhe será dada é tudo de que você precisa para o milagre ocorrer. Quem tem a convicção já pode começar a louvar o Senhor. Com fé, você não tropeçará em pedra alguma, pois Deus sempre concederá a vitória para aqueles que cumprem os Seus mandamentos. Foi por isso que os antigos heróis da fé foram bem-sucedidos (Hb 11).
Nunca houve um caso em que Deus tenha falhado. Decerto, não será diferente com você. Portanto, não se deixe vencer pelo que, aparentemente, é verdade. Seja firme em reivindicar o que a Escritura garante ser seu. O Altíssimo Deus é fiel e jamais deixará de cumprir qualquer uma de Suas palavras (Jr 1.12).

terça-feira, 22 de outubro de 2013

COMPARAÇÃO A SER LEVADA A SÉRIO


Como o louco que lança de si faíscas, flechas e mortandades, assim é o homem que engana o seu próximo e diz: Fiz isso por brincadeira. Provérbios 26.18,19

Os assuntos espirituais são mais sérios do que os naturais. No plano secular, uma pessoa até usa artifícios para enganar e passar despercebida ou, quando encontrada, dá a desculpa de que estava brincando e pode vir a ser perdoada. Mas, no campo espiritual, a situação é mais complexa. Não podemos deixar o inimigo usar a nossa boca, muito menos dizer que fizemos isso por brincadeira.
O diabo procura quem quer ser engraçado; o esperto que sempre está passando os outros para trás. Ele sabe que quem faz isso é louco. Na verdade, ao praticar tal ato, essa pessoa permite que o inimigo a use nos seus maus propósitos. É preciso ser responsável em suas atitudes, seus pensamentos e em todas suas obras. Fique atento para que o tentador não o use para destruir vidas.
Cuidado para não ser uma pessoa que lança de si “faíscas”, causando um fogo que queima a reputação de alguém ou o leva a fazer o que é errado. Mesmo que, depois, você diga que fez isso por brincadeira, não será tido por inocente. Quem tem essa atitude se iguala a um louco, que, ao lançar uma faísca, pode incendiar uma casa, um campo onde muitos podem morrer. Caso isso ocorra, a culpa será totalmente dele.
Um inconsequente prepara um arco e solta flechas ao léu. Se elas ferirem ou matarem uma pessoa, o flecheiro não poderá ser inocentado, ainda que diga que fez aquilo sem querer. A responsabilidade de quem, por ação, omissão ou imprudência, atinge outrem é total. Por ter cometido um crime, o autor desse ato responderá perante a justiça. O mesmo ocorre com declarações falsas que trazem prejuízos a alguém.
Quem espalha a morte jamais poderá ser tido como inocente. Todo homicida tem de cumprir a pena que a lei de seu país prescreve para esse crime. Quem vive do engano não terá desculpas quando, no último Dia, estiver perante o trono do julgamento. Portanto, jamais se deixe envolver em uma ação maligna que possa causar prejuízo físico, moral ou espiritual a qualquer cidadão.
Nós temos de lançar fogo sobre as obras do inimigo, e não sobre as pessoas que estão ao nosso redor. O fogo santo foi-nos dado para cumprir os mandamentos que recebemos do Senhor Jesus. Ele acendeu o fogo do Espírito, e ninguém pode apagá-lo (1 Ts 5.19). Compete a nos usá-lo para destruir todos os mecanismos de Satanás.
Use as flechas do amor de Deus a fim de iluminar o caminho em que as pessoas devem andar. É nossa obrigação lançar fogo santo sobre os demônios que vivem enganando e fazendo as pessoas sofrerem (Lc 10.19). Em vez de lançar a morte, lance a vida, pois o poder para fazer isso já lhe foi dado.