Consolai, consolai o meu povo, diz o vosso Deus. Falai
benignamente a Jerusalém e bradai-lhe que já a sua servidão é acabada, que a
sua iniquidade está expiada e que já recebeu em dobro da mão do SENHOR, por
todos os seus pecados. Isaías 40.1,2
A ordem do Senhor é que Seu povo seja consolado, o que, na linguagem
bíblica, significa dar fim a todos os sofrimentos pelos quais passam os servos
de Deus. Do lado do Pai, não há a menor razão para que os salvos vivam debaixo
dos ataques do inimigo; do nosso lado, também não deveria haver. A verdade é
que falta tão somente buscar na Palavra a verdade sobre qualquer assunto e,
tendo-a encontrado, crer nela.
A mensagem deve ser entregue suavemente à Igreja. O Senhor não quer que os Seus
filhos considerem que é necessário sacrifício para receberem o que é deles por
direito. Ora, não vem do Altíssimo a orientação de que a bênção nos será dada
se formos bonzinhos, se dermos alguma coisa, ou por algum motivo pessoal de
Deus. Os salvos devem ser tratados com brandura, e, ao mesmo tempo, basta que
creiam para que a obra seja feita.
Como existe muito ensinamento religioso e falso, faz-se necessário bradar –
gritar em voz alta –, a fim de que todos entendam que a sua servidão acabou.
Não é possível que os salvos continuem debaixo do poder do maligno. Ao receber
Jesus, fomos tirados do império das trevas e transportados para o Reino de
Jesus
(Cl
1.13). Agora, devemos bradar isso para que o povo de Deus
acorde e se assuma em Cristo.
A iniquidade nos separava do Altíssimo; porém, ela foi expiada. Isso deve
sempre ser anunciado, pois não existe mais nada que possa ser feito a respeito
dela, a não ser confessar e receber o perdão divino. Não há essa história de
que o Senhor, talvez, não nos queira perdoar. Ele já Se deu por satisfeito há
mais dois mil anos, quando Jesus Se tornou pecado em nosso favor. Por isso,
creia e reivindique o seu lugar em Cristo.
Por todo prejuízo que o pecado nos acarretou recebemos unção em dobro das
mãos do Senhor. Antes do Calvário, não era possível que nos aproximássemos de
Deus; contudo, agora, com a morte e a consequente ressurreição de Jesus, nada
pode separar-nos do Altíssimo. No novo nascimento, fomos completamente refeitos
em Cristo e, nEle, estamos para sempre.
A unção sobre nós é dupla. Ao nos vingar, o Senhor nos devolveu o dobro de
poder que havia concedido a Adão. Agora, podemos expulsar demônios, temos a
prerrogativa de determinar que se faça o que a Bíblia anuncia e exigir a saída
de toda vida microscópica que provoca doença em nós. Com essa unção dobrada,
devemos fazer o dobro do que originalmente podíamos.