Exorta os
servos a que se sujeitem a seu senhor e em tudo agradem, não contradizendo, não
defraudando; antes, mostrando toda a boa lealdade, para que, em tudo, sejam
ornamento da doutrina de Deus, nosso Salvador. Tito 2.9,10
Há coisas
para as quais não conseguimos explicação nesta vida. Antigamente, havia pessoas
que se tornavam servas de outras por vários motivos. A Palavra de Deus não
pregava contra essa prática, pois a sua mensagem era para libertar o homem do
verdadeiro cativeiro, que é o espiritual. Quando este acaba, ninguém mais faz
do seu semelhante um servo. No Juízo, todo tipo de exploração do ser humano
será julgado.
No
entanto, como era costume deles, o Senhor orientava os servos a se sujeitarem a
seu senhor. Hoje, será que Deus nos quer ver como partes das passeatas e demais
protestos que consideramos justos? A verdade é que não, pois temos uma obra
mais importante a fazer e, sem dúvida, somos os únicos capazes de realizá-la.
Outros, que não têm o entendimento da Palavra de Deus, podem ser usados para
tais protestos.
Os servos
não deviam sequer contradizer o seu senhor; porém, ao serem libertos, poderiam
ser, por meio do seu procedimento, portadores da mensagem para quem o escravizava.
Este, então, entenderia que, pela felicidade do servo, a Palavra de Deus era a
única solução para os seus problemas e, principalmente, para sua salvação
eterna. Aqueles que conseguissem ganhar o seu senhor, ou outra pessoa, teriam
ganhado mais do que a sua própria liberdade.
Que a
escravidão era uma barbaridade não há dúvida e, com certeza, a vontade do
Senhor é que ela terminasse. No entanto, a pior maldade era deixar as pessoas
se perderem eternamente, sabendo que Jesus pagara o preço da redenção. Ora,
aquele que for usado para levar alguém à verdadeira liberdade – a espiritual –
terá feito a maior obra que um salvo pode realizar, e a sua recompensa será
muito grande.
A lição
que fica é que, hoje, devemos aproveitar a oportunidade que surge e, com a
ajuda divina, levar as pessoas a entenderem o plano de salvação do Senhor. Os
empregados podem e devem dar exemplo de lealdade, não defraudando em nada o
empregador. Com isso, serão como ornamentos da doutrina de Deus, assim como
eram os servos fiéis daquela época. Que privilégio! Podemos ser como ornamentos
da vontade divina.
Se
deixarmos as lutas do homem e passarmos a cumprir a vontade divina, estaremos
optando por algo muito melhor. Como hoje não existe mais escravidão, como havia
naquela época, podemos levar em consideração as orientações desses dois
versículos e aplicá-las aos empregados. Em qualquer situação, o melhor é ser um
pleno mensageiro de Deus.
Somente
os salvos podem mostrar, pelas suas atitudes, que vale a pena servir a Deus em
obediência e com alegria. O Senhor há de nos recompensar pelo que fizermos para
com a Sua obra. É recompensador fazer a vontade do Altíssimo sempre.