quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

DOIS EXTREMOS: ABOMINAÇÃO E CONTENTAMENTO


O sacrifício dos ímpios é abominável ao SENHOR, mas a oração dos retos é o seu contentamento. Provérbios 15.8

O Senhor Deus nos avisa que pode reagir às nossas ações em Seu Reino de duas maneiras extremas. Ele pode ficar contente conosco ou sentir um desprezo enorme. O que leva o Pai a agir assim é o modo como lidamos com o que as Escrituras dizem. Se nossos atos forem de impiedade, nossas orações serão abomináveis aos Seus santos olhos. Porém, se formos santos em toda a nossa forma de ser, Ele irá contentar-Se conosco.
Ao desprezar a santidade, o cristão distancia-se do Senhor e passa a ser guiado pelo espírito que o conduzia no passado. Esse demônio traz outros sete companheiros seus para habitar na casa onde era sua morada (Mt 12.43-45). A partir de então, uma sucessão de coisas erradas passam a acontecer a este que já foi uma “estrela” nas mãos divinas, mas que, agora, é um tição apagado, um agente do mal. Misericórdia, Senhor! Que isso não ocorra com este meu leitor!
De servo de Deus ele continua em uma trajetória descendente em direção ao abismo, por ter preferido o caminho do erro e desprezado os conselhos de Deus, apesar de continuar na igreja e, em alguns casos, esforçar-se em oração para não cair. Nada consegue mudar seus atuais procedimentos. Essa pessoa está precisando de alguém que a ame e se envolva na oração de intercessão por ela. Que o Senhor a levante e a ajude!
Quando o ímpio se vê em aperto, ora, suplica e, aos olhos humanos, até se sobressai aos que são fiéis, pois é capaz de se esforçar tremendamente para que o Senhor lhe atenda. No entanto, como Deus vê o coração (1 Sm 16.7) e avalia os motivos do clamor, não lhe dá ouvidos. Dentro dele, há algo que não o deixa desistir de orar. Por outro lado, sua mente fraca não vê nada demais em sua maneira errada de proceder; por isso, ele acha que, caso se sacrifique, será ouvido pelo Altíssimo.
Entretanto, o Senhor avisa que tal sacrifício é abominável – algo asqueroso – para Ele. Para que o Todo-Poderoso aceite nossa oração, ela tem de ser inspirada pelo Espírito Santo. Em João 5, versículos 34 e 41, Jesus declarou que não recebe testemunho nem glória que venham do homem. Até a nossa adoração tem de vir do Senhor, ou não será aceita (1 Cr 29.14). É preciso estar em plena comunhão com o Pai, a fim de que a sua oração seja agradável a Ele.
Quando os retos oram, executam a justiça divina, a qual é o propósito da oração. Orar com outras intenções é brincar com esse instituto abençoado e produtivo. Clamamos para mudar situações em nós, no próximo e na natureza. Ao interceder de modo correto – assim como Jesus fazia em Seu ministério terreno –, o filho de Deus se assume como tal e leva o Pai a operar Sua vontade no meio dele.
Faça o Senhor alegrar-Se com suas ações; desse modo, nada lhe será negado. Verifique seus objetivos na vida, pois, se você não honra a divina Palavra, se não tem como meta a expansão do Reino de Deus entre nós, seus motivos são carnais. Ora, Deus não honrará aquilo que irá colaborar com a obra do inimigo na Terra ou fortalecê-la.

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