quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

A SAGA DE JÓ


Por que o que eu temia me veio, e o que receava me aconteceu? Jó 3.25

A participação de Satanás na reunião que o Senhor fazia com os Seus filhos é um pouco estranha e quase inacreditável, mas é verdadeira, porque assim a Escritura nos revela (Jó 1.6). Isso já é o bastante para ficarmos longe de qualquer mal e não nos envolvermos com o que é errado. Desse modo, ficamos livres de que o Altíssimo receba um pedido do diabo para nos tocar. Esse entendimento mostra que temos de estar limpos sempre.
Como Deus é onisciente, Ele sabia o motivo de Satanás ali comparecer. Não dá para esconder nada do Senhor, a menos que desejemos passar por sofrimentos. O diabo, o qual tenta uma pessoa e consegue fazer com que ela lhe obedeça, sem dúvida pleiteará ao Altíssimo o direito de oprimir tal vida. Se, um dia, você cair - o bom seria que isso nunca ocorresse -, deverá imediatamente confessar seu erro a Deus e pedir a ajuda dEle.
Não tenha pecado escondido, pois o Pai celeste não poderá justificá-lo se você tentar ocultar seu erro. A Bíblia declara que, se confessarmos os nossos pecados, o Senhor é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça (1 Jo 1.9). Por que não fazer isso agora? Se existe algo errado em sua vida, procure ser franco com o Todo-Poderoso e confesse seus erros. A seguir, creia que Ele lhe perdoou e purificou de toda iniquidade.
De acordo com a narrativa bíblica, na primeira permissão, o diabo mata os bois e jumentos de Jó, bem como os servos que tomavam conta dos animais. Depois, as ovelhas e os servos que as guardavam e, logo a seguir, os camelos e os seus cuidadores (Jó 1). É interessante notar que o justo Jó não orou para que outras coisas não acontecessem mais. Por fim, o diabo mata seus filhos e suas filhas que estavam reunidos na casa do irmão primogênito. Mesmo assim, ele não ora em favor dele nem de sua esposa.
Deus permitiu que Satanás tocasse em Jó, desde que não o matasse. O resultado foi que ele ficou como se fosse uma só ferida e, desde o alto da cabeça até a planta dos pés, não havia um lugar que não estivesse podre (Jó 2.7). Ele saiu de casa e se assentou na cinza, e com cacos de telha se raspava. Fica evidente que o diabo pode conseguir autorização para fazer a pessoa sofrer e, por fim, matá-la. No caso de Jó, essa autorização não foi plena.
Jó descobriu que a causa disso tudo foi a coisa que mais temia e receava que lhe aconteceria. A Escritura Sagrada diz que Deus não nos deu o espírito de medo, mas, sim, de poder, amor e moderação (2 Tm 1.7). Aos cristãos o Altíssimo concedeu o Seu Espírito Santo, o qual intercede por eles com gemidos inexprimíveis (Rm 8.26). O Consolador nos faz clamar a Deus como nosso Pai, por isso conseguimos a atenção de Pai para filho. Não perca esse privilégio!
A lição é que não devemos ter pecados escondidos, a fim de que o inimigo nos requeira para colocar em nós os seus males. Ele pediu que lhe fosse permitido cirandar Pedro, mas Jesus rogou por esse discípulo (Lc 22.31,32). O Salvador ainda roga por nós quando um pedido igual ao de Pedro é feito. Seja, portanto, cumpridor dos mandamentos e terá o amor divino ao seu lado.

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