segunda-feira, 27 de agosto de 2012

FORMANDO O CARÁTER CRISTÃO


Não retires a disciplina da criança, porque, fustigando-a com a vara, nem por isso morrerá. Tu a fustigarás com a vara e livrarás a sua alma do inferno.
                                                                                                                     Provérbios 23.13,14

Assim como as crianças precisam de ensinamento, os novos convertidos também. Eles são comparados a recém-nascidos; por isso, a vara – a Palavra de Deus – não pode ser retirada deles. Não há uma só pessoa que, sendo novata na fé, não tenha momentos em que suas ações mais parecem como as de uma criança. Logo, é bom não nos esquecermos dos primeiros dias em que começamos a andar na fé, quando o Senhor nos tratava com paciência de Pai.

Às vezes, achamos que estamos sendo por demais zelosos e rigorosos, mas a verdade é que a disciplina faz bem para os novatos na fé. Se eles não forem ensinados sobre o modo correto de proceder, crescerão com maus costumes e, então, farão algo que envergonhará os outros membros da família divina. O pior é que, dependendo da gravidade do ato, a salvação poderá até estar em perigo.

Por essa razão, fustigá-los com a vara é o que a Bíblia nos recomenda. Temos de ser firmes e sábios; porém, ao mesmo tempo, é preciso gerar, no recém-chegado ao Corpo de Cristo, o temor à vara – à Palavra. O “evangelho da facilidade” ensina que Deus releva os erros dos Seus filhos, mas isso é mentira, pois sabemos que daremos contas dos nossos atos. Jesus, em contrapartida, falou sobre o ranger de dentes e o fogo eterno, mostrando que haverá sofrimento para os rebeldes (Mt 13.42,50).

O Altíssimo sabe guardar os que aprendem Suas lições e garante que o recém-convertido não morre por ser fustigado com a vara, ainda que fique triste por um tempo. O importante é que, depois, aprende-se que é preciso haver respeito pelos assuntos divinos e pelo próximo. Portanto, jamais deixe de repreender com severidade quem começa a brincar com o dom de línguas e outras virtudes divinas, por exemplo.

O que é melhor: fazer o neófito sofrer um pouco com a repreensão ou deixá-lo crescer sem disciplina, desonrando a mensagem bíblica? Ora, assim como procedemos com a criança mal-educada, que não respeita o direito do próximo, fala alto, pronuncia palavras feias e faz coisas que envergonham seus pais, devemos fazer com o recém-chegado à família de Deus, evitando deixá-lo agir como tolo.

Na verdade, o Senhor ensina a castigar a criança com a vara a fim de que ela não vá para o Inferno. Isso porque, se não ensinamos a quem se converte a verdade e o modo correto de comportamento dos salvos, podemos entregá-lo ao inimigo. Depois, de quem será requerida tal perdição?

É claro que em tudo o que fazemos para o Altíssimo tem de haver sabedoria e direção do Céu, pois, sem elas, podemos exceder na aplicação da disciplina. Por isso, não há nada melhor do que dar bom exemplo, o que ajudará na formação do caráter cristão.

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