domingo, 24 de junho de 2012

IMITADORES DO SENHOR


E vós fostes feitos nossos imitadores e do Senhor, recebendo a palavra em muita tribulação, com gozo do Espírito Santo. 1 Tessalonicenses 1.6

Quando a Palavra de Deus é ministrada por intermédio de pessoas que têm compromisso com a Verdade, há conversões verdadeiras. Ora, os que andam na carne só podem gerar filhos na carne, mas os que vivem na presença do Senhor levam uma semente incorruptível e não uma mensagem religiosa (1 Pe 1.23). Por isso, “seus convertidos” são realmente discípulos, genuínos imitadores de quem os evangeliza e, portanto, do Altíssimo.

O grupo de Paulo era fiel em cumprir o que Jesus havia ordenado. Eles não somente apresentavam o Evangelho às pessoas, mas também as faziam ser imitadoras do Senhor. Com isso, os incrédulos ficavam admirados, pois o testemunho dos novos cristãos era tão forte que se tornava notícia para todos. Hoje, é preciso que o mesmo aconteça com quem se diz salvo, pois o mundo carece da manifestação dos filhos de Deus (Rm 8.19).

No entanto, a conversão não é automática, uma vez que os novos convertidos se assemelham a recém-nascidos. Se deixarmos que sejam indisciplinados na vida com Deus, eles não darão um bom testemunho e poderão envergonhar-nos. Por essa razão, nossa preocupação deve ser exclusivamente fazê-los discípulos de Jesus, ensinando o caminho em que devem andar, para que, mesmo depois da nossa partida, fiquem firmes nos preceitos divinos.

Logo, não importa se eles recebem a Palavra em tempo de paz ou tribulação, pois tudo concorre para o bem daqueles que amam a Deus (Rm 8.28a). Não devemos ficar ansiosos por algo, já que o Senhor sempre sabe o que é melhor para que a mensagem do Evangelho seja semeada. Precisamos ser dirigidos pelo nosso Pai, a fim de que a obra divina seja feita conforme o desejo dEle.

Devemos ter em mente que somos ordenados a fazer discípulos (Mt 28.19a). As pessoas que levamos à conversão são enviadas pelo Senhor para aprenderem a fazer o mesmo que fomos ensinados por Jesus e Seus seguidores. O Mestre nos deu o exemplo; por isso, não faz sentido seguir outro. Quem anda na luz jamais tropeça (Jo 11.9b). O nosso manual é a Sagrada Escritura, e o que ali está escrito é o que devemos fazer.

Os filhos que geramos em Cristo são muito preciosos e devem ser motivo de louvor e não de repreensão. Em função disso, faremos bem se investirmos tempo para formar neles o caráter cristão, pois, só assim, teremos acertado na missão estabelecida para nós. Contudo, nossa preocupação deve ser a de não gerar religiosos, mas, sim, imitadores do Senhor.

Outra questão de importância é em relação à Igreja que devemos apresentar ao Mestre. Ela deve ser pura, imaculada e cheia de boas obras (Ef 5.27). Entretanto, isso não acontecerá por mágica, mas, sim, pela imitação de Cristo. O sinal de que o nosso povo está vivendo na presença de Deus é o gozo do Espírito que todos devemos ter.

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