Assim diz o SENHOR: Exercei o juízo e a justiça e livrai o
espoliado da mão do opressor; e não oprimais ao estrangeiro, nem ao órfão, nem
à viúva; não façais violência, nem derrameis sangue inocente neste lugar.
Jeremias 22.3
Deus não queria que Seu povo fosse aniquilado; no entanto,
os reis de Judá não acreditaram em Suas palavras, e o cativeiro na Babilônia
foi a grande vergonha da nação, a qual era chamada pelo Nome do Senhor. Ora, o
Altíssimo não deseja a destruição de ninguém, mas a soberba ou a loucura de alguns
não os deixa cumprir a Sua Palavra. Por isso, no cativeiro eterno, tais pessoas
se desesperarão com tamanho suplício, mas não haverá mais saída.
Mesmo tendo falado que o cativeiro seria inevitável, o
Senhor enviou Jeremias para profetizar ao rei de Judá. Na exortação do profeta,
havia a promessa de que os descendentes de Davi entrariam pelas portas reais e
se assentariam no trono de Judá para sempre (Jr 22.4). Mas, apesar de as
condições para isso serem mínimas, eles não se esforçaram em cumpri-las, e,
então, chegou o dia em que foram levados cativos para a Babilônia.
Muitos estão cegos no erro e se consideram especiais, como
se tivessem licença para pecar. A cobiça que os domina não os permite enxergar
o perigo iminente, como ocorreu ao rei Zedequias – que, acreditando ser capaz
de enganar seus adversários e até mesmo o Altíssimo, preferiu fugir de noite,
com os filhos e seu exército por uma porta entre dois muros.
Até ser preso, ele jamais supunha que seria tratado com
tamanha perversidade. No entanto, como seus soldados o abandonaram, procurando
cada um a sua salvação, o rei da Babilônia alcançou Zedequias, que – além de
ter seus filhos mortos diante da sua presença – teve os olhos vazados, foi
atado com duas cadeias de bronze e levado para o cativeiro, onde ficou até
morrer (2 Rs 25.1-7). Que triste fim tem quem recusa a oferta divina!
As condições propostas pelo Senhor eram fáceis de serem
cumpridas. Se o rei as tivesse aceitado, ele teria permanecido, e dele se
escreveria que foi sábio o bastante para experimentar a bondade divina. Ele
precisava tão somente executar o juízo e a justiça, livrar o oprimido e não
oprimir o estrangeiro, nem o órfão e a viúva, bem como não praticar violência
nem derramar sangue inocente.
O que Deus lhe pede também não é muito; ao contrário, é
pouquíssimo. Muitos leitores só pensarão em seguir essa condição quando não for
mais possível esquivar-se dela. Você sabe em que o Senhor o tem incomodado;
então, por que não dar ouvidos a Ele? Tome já a decisão mais sábia da sua vida!
A salvação que Deus lhe propõe é para você e toda a sua
família. Seguindo a direção divina, você e os Seus entrarão pelas portas
celestiais e, lá no Céu, viverão para sempre. Porém, desobedecendo à orientação
do Pai, você e a sua casa se tornarão assolação.
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